Reportagem: Cindy Lopes
A aposentada Ivete Alfaia é uma das muitas pessoas afetadas pela cheia em Parintins. Ela teve a casa invadida pela água e perdeu móveis e eletrodomésticos. (Ouça)
O cenário em muitos bairros da ilha tupinambarana é semelhante ao vivido pela idosa. São casas completamente tomadas pela água, pontes improvisadas pelos moradores e lixo espalhado pelas ruas.
Segundo a Prefeitura de Parintins, a subida das águas já afetou mais de 70% da população da zona rural e cerca de 25% da população urbana. Ivete Alfaia lamentou a falta de ajuda. (Ouça)
Nesta semana, o município de Parintins declarou situação de emergência por 90 dias, em decorrência de inundações. Muitos parintinenses, que sofrem com as perdas, ainda precisam lidar com ocupações irregulares, falta de pontes e obras públicas que estão prejudicando a drenagem de bairros, piorando os danos da enchente.
Esses relatos foram feitos pelos próprios moradores e lideranças comunitárias durante uma audiência com a Defensoria Pública do Amazonas para tratar sobre os prejuízos causados pela enchente em 2022.
O defensor público Rodolfo Lôbo afirma que será solicitado aos órgãos competentes o cadastramento dessas famílias que precisam de ajuda. (Ouça)
A Defensoria encaminhou ofícios solicitando informações e providências à Prefeitura de Parintins, Secretaria Municipal Assistência Social e à Defesa Civil.
Da redação