Os motoristas de Manaus vivem, atualmente, com uma preocupação diária: o constante aumento no valor dos combustíveis na hora de abastecer.
De janeiro até agosto deste ano, em média, o valor da gasolina que sai da refinaria pulou de R$ 2,86 para R$ 3,62 por litro. E quando o consumidor abastece na bomba do posto de combustível, o aumento se traduz em quase R$ 6 em Manaus e na maior parte do Brasil.
A Petrobras aumentou novamente o preço da gasolina nas refinarias, dessa vez, em 3,5%. O aumento passou a valer nessa quinta-feira (12).
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicobustíveis), Paulo Roberto Tavares, explica que um ponto importante na equação é a política de preços da Petrobrás, que atrelou seus valores ao mercado internacional. Isso significa que quanto mais o preço do barril de petróleo e o dólar sobem, mais caro fica o combustível no Brasil. Outro fator são os impostos estaduais.
Dirson Alberto é proprietário de um posto de combustíveis em Manaus. Segundo ele, o valor cobrado desde o combustível sair da refinaria até chegar no posto não é alto se comparado ao que o consumidor paga quando abastece.
O colunista de economia da Bandnews Difusora, Marcus Evangelista, avalia os impactos aos condutores.
Diante da alta, o governo federal enviou ao Congresso Nacional um Projeto de Lei Complementar (PLP).
A proposta pretende unificar, em todo o Brasil, as alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidentes sobre combustíveis. A lista inclui gasolina, diesel, etanol e gás natural e de cozinha, entre outros derivados de petróleo. A proposta já foi debatida por várias comissões da Câmara dos Deputados e agora aguarda votação no Plenário da casa.
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