Após Tribuna Popular para tratar sobre os danos ambientais e poluição do igarapé Água Branca, localizado no bairro Tarumã, o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) diz que vai realizar estudo de viabilidade para a criação de uma Unidade de Conservação no local.
A tribuna aconteceu na Câmara Municipal de Manaus (CMM) nessa quarta-feira, 21.
O Água Branca é o último igarapé preservado dentro da cidade de Manaus, no entanto, o pequeno rio está sendo ameaçado por uma obra licenciada pelo Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) que está despejando toneladas de barro e uma rede clandestina de esgoto no igarapé, matando a nascente.
A denúncia foi feita pelo ativista ambiental Jó Farah. Segundo ele, a autorização de obras sem o devido cuidado ambiental pode resultar em danos irreparáveis.
A obra autorizada pelo Implurb tem impactado negativamente não apenas os moradores da região, mas também os animais que dependem do igarapé para a sobrevivência, como o macaco saium-de-coleira.
Em nota enviada à imprensa, o Implurb disse que interditou a obra e aplicou uma multa à empresa responsável. A obra continuará interditada até que a empresa solucione os problemas e cumpra os critérios e condições estabelecidos na licença ambiental.
O órgão deixou claro que a responsabilidade pela solução do problema é tanto do proprietário quanto do construtor.
Da redação.