Reportagem: Cindy Lopes.
O pão francês é o alimento preferido de muita gente. Seja com manteiga, queijo, ovos, tucumã, na chapa… hmmm, o pão francês tem um espaço especial na mesa do amazonense.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (ABIP), o brasileiro consome, em média, 31 quilos desse alimento, por ano, o que representa cerca de 2,3 milhões de toneladas.
Embora tenha o nome de pão francês, ele não existe na França. Já no Brasil, dependendo da região, recebe diferentes apelidos, como massa grossa, pão de sal, carioquinha, careca…
Existem indícios que levam à origem dele no período colonial, no Rio de Janeiro, com a chegada da corte de Dom João sexto.
A farinha branca importada, até então disponível para os mais ricos, possibilitou a criação do pão que se popularizou no século XX, impulsionado pela produção nacional de farinha.
E ainda bem que popularizou, né?
O padeiro Otony Santos trabalha no ramo há 17 anos e conta que fazer pão é uma arte. (Ouça)
No Brasil, o pão francês é um alimento indispensável, sendo consumido no café da manhã, lanches e acompanhando refeições principais.
A professora Franciane Araújo afirma que reduziu o consumo por causa de um processo de emagrecimento, mas sempre que pode faz questão de saborear o produto. (Ouça)
Mas calma! A nutricionista Nayara Queiroz explica que o pão francês não é um vilão. (Ouça)
Nos cinco primeiros meses de 2023, a Indústria de Panificação e Confeitaria faturou mais de 58 bilhões de reais, um aumento de mais de R$ 7,18 bilhões em comparação com o mesmo período do ano anterior.