Reportagem: Rennan Gardini
Em 1964 estreava À Meia-noite Levarei sua Alma, vítima da censura da ditadura militar recém instaurada e fruto de muita insistência de seu idealizador, José Mojica Marins, o filme impulsionou o nome do icônico Zé do Caixão para ciclos internacionais.
Com um orçamento irrisório e tirando grande parte de seu gore de um açougue local, o filme serviu como a gênese do cinema de terror no Brasil.
Um filme independente foi o começo de tudo!
Quase 60 anos depois, o cinema de terror permanece nichado no Brasil. E vários cineastas continuam a utilizar de meios independentes para lançar suas obras de terror.
É o caso de Leo Miguel, cineasta que busca lançar seu primeiro longa-metragem, Amado Pai! (Ouça)
O maior desafio de qualquer filme a ser feito é o de conseguir financiamento o suficiente para que a visão das pessoas por trás do projeto seja alcançada de maneira satisfatória.
Leo fala sobre o processo de tornar “Amado Pai” realidade. (Ouça)
Para que o filme pudesse sair do papel, a divulgação através da comunidade de terror do YouTube brasileiro foi vital, tendo até alguns dos próprios criadores de conteúdo como parte do projeto.
Oswaldo Marchi, junto com sua irmã Karina, é um dos criadores e apresentadores do Trasheira Violenta, canal dedicado ao gênero que entrega vídeos semanais discutindo várias obrar do horror.
Oswaldo fala sobre como canais, inclusive a Trasheira, trabalham para difundir diferentes obras do gênero. (Ouça)
Além de seu trabalho no YouTube, Oswaldo foi assistente de direção do Amado Pai. Ele explica como foi a experiência no set. (Ouça)
No terror, um bom roteiro e bons personagens são vitais para que o impacto da obra seja relevante para cada espectador. Sem personagens relacionáveis, não há por quem temer.
Leo Miguel descreve um pouco sobre a trama do filme. (Ouça)
Caso queira conhecer mais do trabalho de Leo Miguel antes que Amado Pai esteja disponível, é possível ver seus curta-metragens no canal Das Ruas Produções no YouTube.