Reportagem: Liandre Coltinho.
Seja pelo clássico chiado ou por expressões curiosas, como “pega o beco” e “vai cair um toró”, o tal do “amazonês” é um marco do povo do Amazonas.
Esse jeito de falar é prova da diversidade linguística do Brasil.
Mas por que essas diferenças incomodam tanto algumas pessoas?
O doutor em Linguística e autor do dicionário Amazonês, professor Sérgio Freire, esclarece a situação.(ouça)
A língua é um conjunto de símbolos linguísticos que servem para o uso em contextos comunicativos.
Ou seja, ela vai além da gramática e abrange propriedades cognitivas, discursivas e simbólicas.
E a língua também não é neutra, mas sim um fenômeno em constante transformação, que está relacionado a processos sociais, históricos e políticos, como explica o mestre e doutor em educação, professor Robert Rosas.(ouça)
É interessante notar como a língua de um povo tem tudo a ver com a identidade dele.
Mas afinal, qual a origem do nosso “amazonês”?
O professor Sérgio Freire tem a resposta.(ouça)
Em entrevista à BandNews Difusora, o professor de português Alessandro Gomes ressaltou que não faz sentido se sentir envergonhado pelo jeito de falar.(ouça)
Independentemente do preconceito, as variedades linguísticas são preciosas e precisam ser preservadas.
Afinal, normal é a diversidade.