Amazonino Mendes morreu na manhã deste domingo (12), aos 83 anos, em São Paulo. A informação foi confirmada pela assessoria do ex-governador do Amazonas.
O político estava internado desde dezembro do ano passado no Hospital Sírio Libanês para tratar de uma pneumonia, mas teve um agravamento no quadro de saúde. Nesse sábado (11), Amazonino teve uma piora e na manhã deste domingo faleceu.
Ele participou da última disputa eleitoral para governo em 2022, mas depois de liderar as pesquisas de intenção de voto até próximo as eleições, não chegou ao segundo turno.
Durante a campanha os adversários especulavam sobre a fragilidade de seu estado de saúde. O político teve poucas aparições em eventos eleitorais de rua e, por várias ocasiões, precisou desmentir boatos de que estaria debilitado e sem condições de assumir o comando do estado.
Nascido em Eirunepé em 16 de novembro de 1939, é considerado um dos políticos mais experientes do Brasil. Amazonino Armando Mendes começou sua trajetória política em 1983, foi quatro vezes Governador do Amazonas, três vezes prefeito da capital Manaus e fez parte do Congresso Nacional, como Senador da República.
Entre as marcas de seu governo, Amazonino fundou a Universidade do Estado do Amazonas, a UEA em 2001, construiu 484 escolas em todo o estado e investiu na saúde, criando 173 pontos de atendimento na Capital e no interior. O político também criou o polo graneleiro de Itacoatiara e a Companhia de Gás do Amazonas, a Cigás.