Apesar da retomada pós-pandemia, livros digitais continuam a impactar o mercado de livrarias

 

Reportagem: Rennan Gardini

O mercado literário pode soar como um segmento antiquado da economia.

Mas é bem comum encontrarmos e-books entre os mais vendidos de grandes varejistas online.

Analisar o mercado literário hoje em dia é contar com os avanços tecnológicos que tornam acessíveis as grandes obras da literatura.

A economista Denise Kassama fala sobre o mercado literário atual e dos desafios enfrentados pelo mesmo. (Ouça)

A análise do mercado acompanha uma análise do comportamento humano frente à tecnologia atual. O imediatismo trazido pelas redes sociais e o consumo de microconteúdos torna mais difícil que o interesse por um livro impresso floresça.

Em 2020, durante a pandemia da COVID-19, a venda de livros digitais subir 83%, como revela uma pesquisa da Nielsen em associação com a Câmara Nacional do Livro e o Sindicato Nacional dos Editores de Livro.

Denise compara o mercado literário com o fonográfico em relação ao futuro do mesmo. (Ouça)

Apesar do pico de vendas dos e-books durante a pandemia, os livros físicos ainda representam maior parte do mercado.

Uma pesquisa da PwC Brasil mostra que em 2021, depois da reabertura das livrarias físicas, o pico de vendas de e-books não se manteve.

Mayara Tashiro é bibliotecária e comenta sobre como as novas tecnologias facilitam o alcance de artistas novos. (Ouça)

Em relação à sua própria preferência, Mayara afirma que, apesar de ter muitos livros físicos, hoje prefere a leitura digital. (Ouça)

Avanços tecnológicos não deixarão de existir.

Apesar de ocuparem espaço, os livros físicos se mantém relevantes por conta da preferência de certa parcela dos consumidores de literatura.

E também por um valor nostálgico.

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