O desemprego, rejeição da família e uso de ilícitos são as principais razões que levam homens e mulheres a viver nas ruas, em Manaus. Segundo os dados da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania – Semasc, há pelo menos 800 pessoas em situação de rua.
Por outro lado, não há dados oficias sobre o número geral dessa população na capital amazonense. A pasta também atribuiu à pandemia o motivo do aumento de pessoas nessas condições.
Segundo a secretária da Semasc, Jane Mara Moraes, a área central de Manaus concentra a maior parte dos moradores de rua. A maior parte desse público começa a usar drogas depois de chegar à rua. Na Praça dos Remédios é comum presenciar a situação.
Quem circula pelo local relata o medo e a insegurança. O autônomo, Ricardo Arrais, conta que já ajudou uma idosa qure sofreu um ataque.
A Semasc atua no atendimento socioassistencial e possui atualmente o Centro Pop, que auxilia na inserção social e a proteção às situações de violência.
A secretária da pasta explica como é atuação nesses casos. Manaus conta também com o Albergue Gecilda Albano, que tem capacidade para atender até cem pessoas com fornecimento de café da manhã e jantar, enquanto o almoço é servido na Cozinha Comunitária da Panair.
Já o Instituo Amine Daou Lindoso oferta serviços de acolhimento na modalidade de Casa de Passagem, com funcionamento 24 horas.
Reportagem: Tawanne Costa