Reportagem: Victor Litaiff
O Centro de Bionegócios da Amazonia (CBA), após duas décadas, é qualificado como Organização Social (OS), deixa de vinculado à Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e passa a ter autonomia jurídica, abrindo possibilidade de mais investimentos privados.
O que isso representa para o Estado do Amazonas e o bioma amazônico? O CBA tem desde a sua fundação em 2002 o objetivo de criar alternativas econômicas mediante a inovação tecnológica e melhor aproveitamento econômico e social da biodiversidade amazônica de forma sustentável.
Com essa nova etapa o Centro tem uma perspectiva grande em relação à produção, em grande escala, dos produtos e sub-produtos amazônicos com investimentos e uma nova alternativa econômica no Estado, é o que explica o atual gestor do CBA, Fábio Calderaro. (Ouça)
Ele também cita que com essa autonomia o Centro vai se tornar um novo vetor na economia do Amazonas. (Ouça)
Quais os produtos em potencial desse nicho do nosso bioma? O Dr. Edson Pablo, biológo, pesquisador do CBA fala de alguns projetos e produtos que o Centro já está desenvolvendo para os bionegócios. (Ouça)
Um dos destaques desses produtos é a pesquisa do Leite em pó extraído da castanha, o pesquisador destaca que esse produto vai competir diretamente no mercado vegano trazendo uma alternativa além do leite de soja para esse público específico. (Ouça)
A autonomia possibilita ao CBA captar recursos públicos e privados para ampliar, desenvolver e inovar no aproveitamento e exploração sustentável da biodiversidade amazônica, além da manutenção da floresta em pé.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, as atividades realizadas a partir da matéria prima amazônica, como os bionegócios, podem promover o desenvolvimento e geração de empregos qualificados na região.