As mudanças no tempo têm grande influência na saúde, principalmente para as crianças. O inverno amazônico, período em que mais chove no Amazonas, é o de maior incidência de doenças respiratórias e é necessário redobrar os cuidados com os pequenos.
A mãe da Alice, de 6 anos, Cléo Costa, conta que ultimamente a filha não passa mais de duas semanas sem gripar. (Ouça)
O último boletim InfoGripe divulgado pela Fiocruz Amazônia apontou que o vírus influenza A, por exemplo, representou 24,6% dos casos positivos para vírus respiratórios no período de 16 a 22 de outubro.
Nove das 27 unidades federativas tiveram crescimento no número de casos, entre elas estão o Amazonas, Amapá, Maranhão e Pernambuco.
Com relação às capitais, 13 das 27 tiveram aumento moderado, Manaus é uma delas.
Na maioria desses locais, o crescimento se concentra principalmente entre crianças e adolescentes.
O médico infectologista, Nelson Barbosa, orienta que algumas medidas podem ser tomadas para prevenir as doenças respiratórias, como evitar locais com aglomeração de pessoas, beber água e usar máscaras mesmo que não seja obrigatório. (Ouça)
O infectologista destaca que, em caso de piora do quadro gripal, é preciso procurar atendimento médico. (Ouça)
O aumento nos casos de Influenza A no Brasil se mantém por, pelo menos, cinco semanas.
De acordo com dados do Instituto Todos pela Saúde (ITpS), a taxa de positividade de testes em laboratórios privados permanece acima de 20%, com um pico de 34%. A taxa é considerada alta, pois esse total normalmente fica abaixo de 5%.