Reportagem: Rebeca Beatriz
A venda de roupas, calçados, itens eletrônicos e outras variedades, com preços mais acessíveis que o mercado tradicional, é uma das razões pelas quais lojas de varejo chinesas se popularizaram no Brasil.
Shein, shoppe e aliexpress, ao longo dos anos, se tornaram as queridinhas das compras on-line.
A produtora de conteúdo Catherine Senna conta que começou a comprar nessas lojas durante o período de isolamento social, pela praticidade. (Ouça)
A empreendedora Leia Ramos também não dispensa as oportunidades. (Ouça)
O Diego Oliveira está sempre de olho nas promoções. (Ouça)
Nos últimos dias, as varejistas chinesas têm sido alvos de debates e discussões, com a possibilidade da ampliação da política de fiscalização dos tributos.
O Governo Federal analisa tributar essas plataformas, e entende que, atualmente, elas burlam regras da Receita Federal, já que são isentas impostos em algumas categorias de vendas.
Tudo isso tem sido acompanhado de perto pelos consumidores que querem continuar a comprar com vantagens.
Mas não só por eles, porque se essa modalidade é boa para o comprador individual, é concorrência para o comércio tradicional.
Segundo o vice-presidente da Federação do Comércio do Amazonas, Aderson Frota, essa prática traz prejuízos aos lojistas. (Ouça)
O economista Mourão Junior faz uma análise geral do atual cenário em relação à mudança. (Ouça)
De acordo com o Ministério da Fazenda, a expectativa é que haja um incremento de R$ 8 bilhões por ano na conta do governo com a tributação das varejistas chinesas.
Segundo o Governo Federal, a política de fiscalização também planeja reduzir fraudes, sob o argumento de que muitos varejistas em sites estrangeiros se aproveitam do não pagamento de tributos para enviar produtos a empresas, o que se enquadra em sonegação de impostos.