Reportagem: Tawanne Costa
Quem precisa circular pela área do Centro Histórico de Manaus se depara com uma cratera na Avenida 7 de Setembro. Devido o problema de infraestrutura, o local está interditado há cinco meses.
Comerciantes da região apontam inclusive queda nas vendas. É o que afirma Agnaldo Souza. (Ouça)
Com a cheia do rio Negro, a Secretaria Municipal de Infraestrutura de Manaus interrompeu temporariamente o serviço de reparo do trecho.
As ruas Joaquim Sarmento e Lobo D’Almada tiveram o fluxo de veículos invertido. Permanecem interditados dois trechos da avenida 7 de Setembro, entre a avenida Eduardo Ribeiro e rua Joaquim Sarmento, e ainda entre as ruas Lobo D’Almada e Instalação.
Carlos Batista trabalha no centro de Manaus e relata os prejuízos aos condutores. (Ouça)
Outra reclamação dos pedestres que passam pelo local é a forte odor causado pela mistura da água do Rio Negro e água de esgotos de residências e estabelecimentos.
Em nota, a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), diz que está fazendo um novo levantamento topográfico para verificar a situação na área, visto que o nível das águas do Rio Negro ainda não baixaram o suficiente, dando condições para que o trabalho seja realizado.
A Seminf reconhece o transtorno, mas desde do início do mês de abril passado, vem buscando formas e sistemas para realizar as obras em uma área onde passa uma galeria construída no século XIX.
Nos próximos dias a equipe de engenharia deve apresentar um novo estudo e soluções para o problema.