Dois anos após assassinatos de Bruno e Dom, lideranças cobram segurança na Terra Indígena Vale do Javari (AM)

Suspeitos de envolvimento nas mortes de Bruno e Dom são transferidos para Manaus

Reportagem: Alex Ferreira.

A data que marca os dois anos da morte de Bruno Pereira e Dom Phillips tem homenagens e reivindicação de mais segurança na Terra Indígena Vale do Javari.

Nesta quarta-feira, Beatriz Matos, viúva do indigenista Bruno Pereira, disse que a morte do marido precisa ter justiça e espera mais engajamento de ações no território. (Ouça)

Mesmo após dois anos, Beto Marubo, membro da coordenação da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), afirma que a criminalidade ainda predomina na região. (Ouça)

Profissionais e amigos do jornalista britânico, inauguraram um instituto sem fins lucrativos com o nome de Dom Phillips.

Para Alessandra Sampaio, viúva de Dom e diretora-presidente da entidade, a iniciativa vai fortalecer ainda mais as lutas pelas causas em proteção da Amazônia. (Ouça)

Na internet, a presidente da Funai, Joênia Whapichana, disse que Bruno e Dom lutaram incansavelmente pela causa ambiental brasileira e foram mortos no Dia Mundial do Meio Ambiente, evidenciando a gravidade das questões ambientais e a vulnerabilidade dos ativistas

As investigações dos assassinatos continam sob resposabilidade da Polícia Federal.

Quatro suspeitos, entre eles o mandante e outros apontados como executores do crime, estão presos e aguardam definição da Justiça para julgamento.

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