Governador Wilson Lima diz que mais de 70% dos focos de queimadas no AM são em áreas federais

O governador Wilson Lima afirma que mais de 70% dos focos de incêndios registrados no Amazonas acontecem em áreas sob responsabilidade de fiscalização do Governo Federal.

Apesar disso, Lima diz que o Estado não vai se abster da responsabilidade de atuar no combate a esses focos:

 

A declaração ocorre após reunião geral, em Brasília, com representantes do Governo Federal e chefes de estados, nessa quarta-feira (21).

O objetivo do encontro foi discutir a crise climática no país.

Na reunião, o Governo Federal apresentou a criação de três frentes de trabalho interfederativas em zonas com maior número de focos de incêndio: Humaitá (AM) /Porto Velho (RO) Apuí (AM) e Novo Progresso (PA).

O plano de ação e o cronograma de ações deverão ser alinhados com representantes dos estados de Amazonas, Pará e Rondônia, áreas onde as frentes atuarão de forma inicial.

Reforçando pedidos feitos anteriormente para adoção de ações de enfrentamento às queimadas e diminuição dos impactos da estiagem, o governador Wilson Lima destacou que o posicionamento da União e estados são fundamentais para alinhar medidas emergenciais:

O Governo do Amazonas voltou a pedir ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) celeridade na aprovação de recursos na ordem de R$ 45 milhões de reais no âmbito do Fundo Amazônia.

O recurso será usado para fortalecimento de brigadas de incêndio e construção de quartéis em municípios no sul do Amazonas.

Para colaborar com os trabalhos, Wilson Lima ofereceu os Centros Multifuncionais do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) localizados nos municípios de Humaitá, Apuí e Boca do Acre para servir como base das ações do Governo Federal.

Outro destaque foi a tratativa sobre a situação das dragagens dos rios.

Foi solicitada ao diretor-geral do Dnit, Fabrício Galvão, celeridade no processo de contratação de empresas responsáveis pela operação em trechos com licenças ambientais concedidas pelo Ipaam.

Segundo o governador, a descida das águas em ritmo acelerado em alguns pontos – como o trecho entre Benjamin Constant e Tabatinga, no Alto Solimões – não permitirá entrada de máquinas para o processo de dragagem, por isso é necessária uma intervenção de forma imediata.

Curta e compartilhe!

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

Assine nossa newsletter

Receba uma seleção de notícias feitas pelos nosso editores. De segunda a sexta-feira, sempre bem cedinho!

plugins premium WordPress