O governador Wilson Lima afirma que a fila de pacientes nos corredores do Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, por causa da falta de leitos, foi zerada. A afirmação foi durante entrevista no BandNews Amazônia 1ª Edição nesta sexta-feira, 27.
O governador respondeu ao ser questionado sobre a situação da unidade após a mudança na gestão do Hospital e Pronto-socorro 28 de Agosto e Instituto da Mulher Dona Lindu. Desde o 1º de dezembro, a administração das unidades é de responsabilidade da Organização Social de Saúde Agir.
A mudança causou polêmica. Médicos do ITO-AM, o Instituto de Traumato Ortopedia do Amazonas, disseram que foram mandados embora sem negociação e com três meses de salários atrasados. Wilson Lima disse que a determinação do Governo foi para que nova administradora contratasse todos os médicos que já atuavam no 28 de Agosto, e que quem saiu foi por livre e espontânea vontade.
O governador afirmou que os salários estão em dia para categorias absorvidas pelo Estado, como enfermeiros e auxiliares de enfermagem, mas reconheceu pendências com empresas que prestam serviços médicos. O político disse que os débitos são negociados e serão quitados:
Sobre o valor do contrato com a OSS Agir, de quase 33 milhões de reais por mês, Wilson Lima afirma que é mais barato do que o custo anterior, que chegava a quase 48 milhões.
O governador do Amazonas afirmou ainda que as áreas da saúde, segurança e habitação terão prioridade em 2025.
Na área da segurança, mesmo sem citar números e especificar data, o governador afirmou que pretende convocar novos homens para atuar junto as Forças.
Em relação às queimadas, o governador afirmou que já está em atividade e irá criar 3 batalhões em municípios do interior do estado para minimizar os impactos em 2025.
Confira a entrevista completa: