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Reportagem: Tawanne Costa
Moradores dos municípios de Careiro Castanho, Autazes e Careiro da Várzea, afetados por causa da queda da ponte Curuçá, em setembro de 2022, denunciam a demora e o serviço de travessia das balsas que fazem o deslocamento na BR-319.
Nesta semana, os moradores da região precisaram pagar uma quantia no valor de 40 reais, após o rebocador, da empresa terceirizada pelo DNIT, parar as atividades por falta de combustível.
A situação deixou uma fila quilométrica de veículos com passageiros, entre eles, pacientes que vinham para a capital realizar tratamentos médicos, como relata a moradora Aldineia Silveira. Ele esteve no local e narrou a situação.
Outra moradora, que prefere não ser identificada, relata o drama da população que precisa fazer a travessia diariamente. Ela questiona a cobrança de 5 reais pelo serviço.
Após a denúncia apresentada pelos moradores na Assembleia Legislativa do Amazonas, parlamentares da Casa se manifestaram sobre a situação.
Na tribuna, a deputada Joana Darc (União Brasil), afirmou que vai protocolar documentos cobrar o posicionamento do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), e que se for preciso, vai até Brasília denunciar toda a situação das famílias afetadas.
A ponte sobre o rio Curuçá desabou no dia 28 de setembro e deixou cinco mortos. Dez dias depois, a ponte sobre o rio Autaz Mirim também desabou, no quilômetro 25, sem deixar feridos.
Na época o DNIT informou que as duas pontes seriam concluídas até o final deste ano.