Reportagem: Ricardo Chaves.
Para o deputado federal Saullo Vianna (UB-AM) as discussões em torno da Proposta de Emenda a Constituição (PEC) contra a escala 6 x 1 que propõe modificações na escala de trabalho no país, devem ficar para o ano que vem.
A PEC, encabeçada pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-RJ), ultrapassou o número mínimo de assinaturas para tramitar e conta com 233 adesões, segundo a parlamentar.
Para a BandNews Difusora FM, Saullo Vianna avaliou a proposta e defendeu que se estabeleça um diálogo entre empresários e trabalhadores em torno da matéria:(Ouça)
Antes de protocolar a matéria, Erika Hilton busca se aproximar do número necessário para a aprovação da PEC em plenário, 308 votos.
Apesar do avanço nos últimos dias do debate, a PEC ainda encontra resistências principalmente de setores produtivos que alegam redução de salários, demissões e aumento de custo em caso de aprovação do texto.
Até mesmo Saullo Vianna, que foi o primeiro deputado do Amazonas a assinar a matéria, acredita que o texto precisa de ajustes.
O político avalia que, após protocolada, a presidência da Câmara dos Deputados criará uma comissão específica para analisar a PEC devido à repercussão que obteve.
O deputado declarou que estuda apresentar propostas de alterações ao texto, como a de estabelecer tanto ao trabalhador como ao empregador as opções para a forma do vínculo empregatício:(Ouça)
No dia 04 de dezembro uma audiência pública, com a presença de representantes do Movimento Vida Além do Trabalho (Vat) e do Governo Federal, será realizada pela Câmara dos Deputados para debater a matéria.