Pelo menos 6 mil pessoas sofrem com “terras caídas” nos principais rios do AM, aponta revista

Estudo publicado na revista Communications Earth & Environment aponta que 60% das comunidades que sofrem com deslizamento de terra, o fenômeno ”terras caídas”, está localizada ao longo dos principais rios Amazonas.

A publicação ressalta que quase 6 mil pessoas vivem nessas condições. De acordo com a revista, entre as áreas mais afetadas estão: Japurá e Reserva Mamirauá. No Rio Juruá, 369 comunidades estão sujeitas a riscos de sedimentação e erosão.

O fenômeno é agravado pelas secas extremas e pode comprometer moradias, acessos e a segurança alimentar das populações locais.

O estudo, conduzido pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá em parceria com universidades brasileiras e estrangeiras, analisou a vulnerabilidade de 51 comunidades da Amazônia Central entre 1986 e 2021.

O fenômeno de terras caídas foi visto com frequência durante a seca de 2024, no Amazonas.

Em setembro, 30 casas na orla do município de São Paulo de Olivença, no Alto Solimões, foram atingidas: 10 foram totalmente destruídas e 20 tiveram as estruturas comprometidas.

No início de outubro, duas pessoas morreram e 10 ficaram feridos após desmoronamento de área próxima ao Porto da Terra Preta, ao lado do Terminal Hidroviário de Manacapuru, na Região Metropolitana de Manaus.

Da redação

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