Reportagem: Victor Litaiff
As transações financeiras via Pix se tornaram comuns no cotidiano da população, segundo pesquisa realizada pela plataforma FICO América Latina, 56% dos entrevistados acreditam, inclusive, que o Pix é mais seguro do que o cartão de crédito ou débito, enquanto 36% acham que tem o mesmo nível de segurança.
Dados do levantamento feito pela empresa de cibersegurança PSafe mostraram 844.821 tentativas de golpes envolvendo o Pix no primeiro semestre de 2022. Um aumento de mais 1000% em relação ao ano anterior.
Segundo informações da Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes Cibernéticos (Dercc), os principais crimes que envolvem o pix é o perfil fake, como explica Antônio Rondon, titular da DERCC. (Ouça)
Uma ouvinte que não quis se identificar relata que caiu no golpe do perfil fake e perdeu mais de R$1000 enviado por pix. O golpista se passou pela irmã dela e deu informações que batiam com a realidade familiar das duas. (Ouça)
O Delegado Antônio Rondon fala dos cuidados que devemos ter quando recebemos mensagens suspeitas se passando por outras pessoas ou familiares. Ele explica como evitar cair nesse golpe. (Ouça)
A policial civil destaca que uma maneira de evitar cair nesse golpe é criar senhas ou palavras-chave entre seus familiares e pessoas próximas, que sejam de conhecimento restrito.
Caso seja vítima do crime cibernético, a pessoa deve registrar um Boletim de Ocorrência (BO) na delegacia mais próxima, ou registrar pela Delegacia Virtual no site delegaciavirtual.sinesp.gov.br.