Univaja pede em Brasília assistência a aldeias isoladas pela seca no Vale do Javari

A Coordenação da UNIVAJA (União dos Povos Indígenas do Vale do Javari) vai à Brasília por assistência às aldeias indígenas isoladas por causa da grave seca que atinge o Amazonas.

Em reunião com membros do Ministério da Saúde, o coordenador da UNIVAJA Bushe Matis, apresentou solicitações de melhorias na logística, atendimento de saúde para as aldeias e para os jovens nas cidades, além de uma reavaliação sobre a necessidade de uso de aeronaves com maior capacidade de carga a serem utilizadas na Terra Indígena.

Estiveram presentes no encontro o Ricardo Weibe Tapeba, Secretário de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, o representante em Brasília da UNIVAJA, Beto Marubo e o procurador jurídico, Eliesio Marubo.

Conforme a Univaja, a seca esvaziou rios próximos à Terra Indígena (TI) do Vale do Javari e já impede os povos originários que vivem na região de circular entre as 74 aldeias.

Além do isolamento, os indígenas enfrentam doenças causadas pela falta de água potável e ficam sem atendimento, porque dependem do transporte fluvial para chegar até as unidades de saúde.

A Terra Indígena Vale do Javari é o local onde vive o maior número de povos indígenas em isolamento voluntário do mundo. O território está localizado nos municípios de Atalaia do Norte e Guajará, no oeste do estado do Amazonas, e fica na fronteira do Brasil com a Colômbia e o Peru.

Da redação.

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