A empresa Marquise será convocada pela Câmara Municipal de Manaus para prestar esclarecimentos sobre alto grau de degradação do aterro que está em fase de implementação em uma Área de Proteção Permanente, localizado no Ramal Itaúba, no quilômetro 13, da BR-174, no Tarumã, zona oeste de Manaus.
A informação foi confirmada à BandNews Difusora pelo vereador Lissandro Breval (Avante), nesta quarta-feira, 27.
O político afirma ainda que já ingressou as denúncias no Ministério Público e Justiça do Amazonas.
O vereador não descarta a possibilidade da criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito-CPI, para investigar a construção do aterro que fica em área de preservação permanente.
Mesmo reconhecendo o alto potencial de degradação, em maio deste ano, o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) concedeu novamente uma licença a construtora Marquise.
Apesar da concessão, o órgão precisa se comprometer com a fiscalização da área para não haver mais prejuízos ambientais. A afirmação é do presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Manaus, Kennedy Marques (PMN).
O Ipaam diz que o aterro sanitário está “dentro dos parâmetros estabelecidos pelas leis ambientais” e que qualquer suposição de irregularidade na sua construção ou atividade é descartada pelo órgão.
Da redação.